domingo, 26 de junho de 2011
09:31 | Postado por
carlos henrique |
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Ando um pouco sumido, mas a culpa é do final de ano aqui na França. Tenho que entregar muitos papéis (administrativos, cientificos, etc), arrumar minha viagem para o Brasil (cheguei na França em 2008 e nunca mais fui ao Brasil, vou aproveitar esse ano para poder passar as férias com familia e amigos que nao vejo ha tempos) e estava organizando uma leitura para uma conferencia.
A conferencia foi organizada pela European Network for Cinema and Media Studies (NECS) e teve como tema : Sonic Futures: Soundscapes and the Languages of Screen Media. Esse ano ela foi realizada em Londres.
Apresentei uma analise que fiz junto com meu diretor de tese (Martin Barnier).
O artigo se chama : The Revenge of Frankenstein (1958), Musical and Sound Analysis.
Assim que for publicado, posto aqui no blog.
A conferencia foi organizada pela European Network for Cinema and Media Studies (NECS) e teve como tema : Sonic Futures: Soundscapes and the Languages of Screen Media. Esse ano ela foi realizada em Londres.
Apresentei uma analise que fiz junto com meu diretor de tese (Martin Barnier).
O artigo se chama : The Revenge of Frankenstein (1958), Musical and Sound Analysis.
Assim que for publicado, posto aqui no blog.
Eu e Martin Barnier
Apresentando o artigo.
Com essa viagem ao Brasil (férias + trabalho, porque nao posso parar) tentarei postar pelo menos uma vez por semana... sera um pouco complicado, mas tentarei deixar o blog atualizado nesses proximos 2 meses.
Abraços
CH
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quinta-feira, 16 de junho de 2011
07:15 | Postado por
carlos henrique |
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Outro livro de Michel Chion dedicado ao som no cinema. Un art sonore, le cinéma : histoire, esthétique, poétique é quase uma mistura de l'audio vision, la voix au cinéma, e la musique au cinéma. Chion examina questoes estéticas e historicas da voz (em todas as suas formas), do som e musica no cinema. Varias analises (grandes, pequenas, capitulos inteiros dedicados à elas, etc) sao feitas no decorrer do livro.
Para quem se interessa em conhecer um pouco mais desse mundo estético do som (voz, sons e musica) no cinema, o livro é uma leitura bem interessante.
Para quem nao lê em franês, existe uma versao em ingles.
Abraços
CH
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Livros : som no cinema
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
02:35 | Postado por
carlos henrique |
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Filmes 2000 Express, breves comentarios :

Pelo nome eu ja deveria saber que nao seria um bom filme. Queria ver uma comédia e acabei "caindo" em cima desse filme. O filme é cheio de citaçoes (de filmes da decada de 60, musica, etc). A trilha foi composta por Ben Vaughn. Nao recomendo muito nao.
Me parece que ele é uma parodia desse filme, que nao tive a coragem de ver...
Quase tudo nesse filme me surpreendeu. O desenrolar da historia é bem interessante (nao vou contar aqui, vocês ja sabem porque), saindo um pouco dos clichés Hollywoodianos. A fotografia é bem interessante também, com pouco contraste entre cores (o que "casa" bem com a historia e o perfil da personagem principal). A (boa) atuaçao de Jennifer Aniston (que em 2002 ainda fazia Friends) que viveu sempre os mesmos papeis no cinema, mas que nesse filme mostra que ela nao é so a "namorada" da América. A musica passa batido, mas isso porque ela nao tem uma "funçao narrativa importante", fazendo algumas trasnsiçoes e estabelecendo alguns humores. Mas quando ela aparece ela é repetitiva e às vezes monotona (também de acordo com a historia... ela foi composta por Stephen Thomas Cavit e Andrew Gross). Mas o que eu realmente gostei foram os sons. Durante o começo do filme, quando a personagem esta "fechada" em seu mundo depressivo raramente ouvimos sons de ambiente, como passaros, buzinas, sirenes, etc (clichés cinématograficos para "apresentar" cidade, ou um ambiente citadino). As ambiencias foram pensadas em relaçao à "evoluçao" da personagem, ou ao seus estados psicologicos (nao como escutas subjetivas, mas como representaçao de sua vida). Realmente iteressante o sound designer do filme (coordenado por Christopher Sheldon e Dane A. Daves).

Filme de narraçao "hiper-classica" (que vamos ver assim que tiver mais tempo para postar direitinho um texto sobre isso). Ele é também bem laranja e azul (como postei aqui), algo que realmente me incomoda. A musica é de John Williams, e seus belos (e numerosos) leitmotifs (bem classico). Mas é um bom filme, se nao tivermos outra coisa para fazer.

O filme nao é bom, e nao me faz falta nao me lembrar dos detalhes de som e musica dele. Acho que o filme so é conhecido por ter cenas bem quentes com a Anne Hathaway. A trilha sonora, que nao me lembro, é de Cliff Martinez.

Ainda nao tive tempo de ver a versao de Hitchcock de 1941, mas tenho certeza que é muito melhor que essa de 2005. Pessimo filme, com atuaçoes questionaveis de todos os atores. Uma coisa interessante foi o tango na trilha sonora (mas algo meio obvio também, em se tratando de um filme com briga de casal). A trilha foi composta por John Powell, um compositor que gosto bastante (ele fez a trilha de Shrek por exemplo).

Acho que dos blockbusters atuais (depois de 2000) a franquia de Piratas do Caribe é a melhor (nao vem nenhum outro nome melhor). O segundo filme segue a mesma linha do primeiro. A musica é de Hans Zimmer, e mesmo usando o tema do primeiro filme, ele nao consegue manter o mesmo nivel de interesse (a musica é muito bem feita, nao me entandam mal) do primeiro filme (em sua utilizaçao, desenvolvimento, etc).

Um bolo de clichés. Se pegarmos a historia de Pocahontas e mudarmos somente os nomes das pessoas, do planeta e do metal teremos a mesma coisa. A trilha sonora (nada inspirada) é de James Horner (que sempre faz boas trilhas, mas que escorregou nessa). O tema de amor tem o mesmo intervalo inicial do tema de Titanic (composta pelo mesmo James Horner... e filme do mesmo James Cameron...). O filme também é bem laranja e azul (algo, que vocês ja sabem, me irrita muito). A reuniao de clichés ajuda a explicar o porque desse filme ter sido o mais visto da historia do cinema (a gente normalmente prefere o que nos é familiar... algo que um dia explicarei aqui também).

Mais um filme com Michel Cera no mesmo papel de sempre. A historia do filme me interessou (e o trailer também) mas o filme é bem razoavel. Nao me lembro de muita coisa (vi o filme ja tem um tempo). A trilha é de John Swihart (que faz muitas coisas para TV).

O filme é divertido até mais ou menos o final de seu segundo terço. Dai para frente é ladeira a baixo. A trilha é de James Newton Howard, que normalmente faz trilhas remarcaveis (com bons temas, etc), mas que dessa vez passou batido.

Otimo filme do sempre bom Christopher Nolan. A musica é de Hans Zimmer, um compositor que gosto muito mas que nao consigo lembrar qual foi sua ultima boa trilha sonora (acho que foi a de Batman...). A trilha de Inception nao é interessante como suas trilhas mais antigas (uma vez vi uma reportagem sobre seu estudio, e sao 5 compositores diferentes trabalhando para ele, e que ele nao faz todas as trilhas que sao creditadas como sendo suas... algo que lembra um pouco a maneira de como se eram creditados compositores, principalmente os diretores musicais, na era dos estudios).
Abraços
CH
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sexta-feira, 10 de junho de 2011
08:52 | Postado por
carlos henrique |
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Essa serie de reportagens foi feita nos anos 90, mas infelizmente nao foi tao longe (so conheço sobre Bernard Herrmann, que ja postei aqui, essa de Jerry Goldsmith). Mas vale a pena dar uma olhada.
Mais uma entrevista (que nao faz parte de Film Music Masters):
Abraços
CH
Mais uma entrevista (que nao faz parte de Film Music Masters):
Abraços
CH
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quarta-feira, 8 de junho de 2011
01:03 | Postado por
carlos henrique |
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Chion sempre aproxima estudos de musica e de estética de filme, algo bem interessante e enriquecedor.
No final do livro ele traz um capitulo com algumas biografias dos principais compositores de trilhas sonoras, assim como alguns diretores importantes. Ele faz também uma "linha do tempo" com os principais filmes, ou principais marcos historicos, desde 1985 até 1995.
Otimo livro.
Abraços
CH
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Livros : Musica de Filme
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domingo, 5 de junho de 2011
03:26 | Postado por
carlos henrique |
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Film Express : varios filmes horripilantes.

Grande classico do cinema. A trilha sonora original foi composta por Giuseppe Becce (que também escreveu livros sobre como utilizar musica no cinema mudo, com partituras com indicaçoes de situaçoes e humor) mas vi a versao de 1996 com trilha de Timothy Brock. A musica me incomodou muito (apesar de muito bem feita). Bom, o filme é obrigatorio, nao importa qual a versao da trilha sonora. Nao sei se a trilha original ainda existe...

Mais um filme de terror com Boris Karloff e Bela Lugosi. O filme é baseado no conto de mesmo nome de Edgar Allan Poe (beseado de longe, bem longe). A musica foi composta e adaptada (toccata e fuga em ré menor, BWV. 565 de Bach) por Heinz Roemheld.

Continuaçao de Frankenstein de 1931. A historia continua de onde parou e com quase o mesmo elenco do primeiro filme (com Boris Karloff novamente como a criatura). A trilha sonora é muito interessante (o filme se apoia bastante nela) e foi composta por Franz Waxman. Essa foi a primeira grande trilha sonora composta por Waxman, que foi um dos principais compositores das decadas de 30 e 40. A trilha de The Bride of Frankenstein contribuiu bastante para a construçao da "linguagem musical" classica do cinema americano. O som do filme também é muito interessante, e nele podemos ver grande parte das "convençoes" estéticas contruidas no começo dos anos 30, e também outras que viriam a ser praticadas em seguida.

Mais uma produçao de Val Lewton. The Curse... é a continuaçao de Cat People (de 1942). O elenco principal é o mesmo do primeiro filme. Assim como o compositor Roy Webb (o tema principal também é o mesmo).

Mais um filme de terror de Val Lewton, com Boris Karloff (no papel de "vilao") e uma pontinha de Bela Lugosi. O filme é bem interessante com pouquissimos efeitos sonoros, mas com motivos (também sonoros) bem claros. Um filme muito bom, talvez o melhor das produçoes de Val Lewton. A musica, mais uma vez, é de Roy Webb (e seus leitmotifs, aberturas, etc).

Classico Hammer. Depois do sucesso de The Curse of Frankenstein, a Hammer começou a lançar varios filmes de monstros (em cores, com bastante sensualidade, e sangue, muito sangue). Mais uma grande parceria do cinema : Peter Cushing (Van Helsing) e Christopher Lee (Conde Dracula). A maneira como Fisher apresenta o Conde Dracula é genial. Se nao me engano foi a primeira vez que vapiros foram representados com os grandes caninos. E a cena em que eles sao mostrados, em grande plano, e com a boca de Dracula com muito sangue, devia ser chocante na decada de 50. A trilha sonora é de Jamer Bernard (com seu motivo "dra-cu-la" assim como ele fez em "fran-kens-tein"). A orquestraçao é alucinante (marca registrada de Bernard), com varios leitmotif, abertura, etc.

Classico de um dos mestres do terror : Wes Craven. A direçao é genial, mas slashers "sao todos iguais" : varios adolescentes morrem e so sobrevive à menina pura, virgem (e a unica que nao pensa em "sacanagem" durante todo o filme). Otimo filme. O engraçado é ver o Johnny Deep novinho. Amusica é de Charles Bernstein e seus interminaveis glissandos (otima trilha).
Abraços
CH
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quinta-feira, 2 de junho de 2011
14:34 | Postado por
carlos henrique |
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Sai com os olhos doendo do cinema hoje. Facil um dos piores filmes de super heroi dos ultimos anos (isso mesmo, coloco X-Men First Class no mesmo "saco" que mulher gato e demolidor). Mais para o final eu comecei a ficar com vergonha dos atores, das falas, das roupas, de tudo....
O filme é composto de esquetes, todas as sequencias tem um começo, meio e final, quase como um sitcom de duas horas de duraçao. Alguns efeitos especiais foram muito bem feitos, enquanto outros nao... atuçoes muito ruins (mas nao por conta dos atores, mas a direçao deixou a desejar muito... existe um ditado que é assim : antes o diretor movia os atores, agora ele move a camera, e é isso mesmo que acontece). Close-ups obvios, "casos amorosos" forçados (sem desenvolvimento nem nada). Em Hollywood a tradiçao nas historias é sempre ter a historia principal + um caso amoroso... mas dai a colocar um beijo ali e outro acola para ter alguns "casos de amor" é forçar demais...
A lente se ajusta a todo momento, de pequenos planos para grandes. Como se repete muito, para mim virou um motivo, que até agora nao consegui entender.
O prologo é simplesmente inaceitavel, vergonhoso e ja da uma ideia de como sera todo o filme (deveria ter saido do cinema nessa hora). O final também é vergonhoso (tive vergonha literalmente)
A musica foi outro problema. Nao conheço muito bem o personagem de Kevin Bacon, mas deram a ele um tema musical diégético (talvez para lhe dar um "ar" de culto, burgues, ou algo assim) que nao se desenvolve e nao faz a minima diferença para a historia (ou para o filme). A trilha sonora extra diégética é super previsivel, com seus temas de gloria e de batalha... a musica é bem feita (nao me entendam mal), mas com uma utilizaçao vergonhosa também. Ela foi composta por Henry Jackman.
Mas o filme tem pontos positivos : as piadas. Ele faz algumas referencias e ri de si mesmo. Essas foram as poucas partes boas.
Ainda estou meio revoltado por ter pago quase 7 euros para ver esse filme, mas acho que minha opniao nao vai mudar muito nao. Nao recomendo, guarde seu dinheiro para ver outra coisa. E deixando de ir ao cinema para ver X-Men você ainda estara contribuindo para que eles nao façam mais uma sequencia...
Abraços
CH
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08:36 | Postado por
carlos henrique |
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Bom livro.
Abraços
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